
Quatro responsáveis pelo site sueco The Pirate Bay, um dos mais populares para troca de arquivos na internet, foram condenados nesta sexta-feira (17) a um ano de prisão por promover a quebra de direitos autorais. A decisão é de um tribunal de Estocolmo, que determinou também o pagamento do equivalente a US$ 3,56 milhões a empresas da indústria de entretenimento.
Os condenados --Fredrik Neij, Gottfrid Svartholm, Peter Sunde e Carl Lundstroem-- já haviam anunciado que vão recorrer da decisão e planejam levar o caso até a Suprema Corte da Suécia, se necessário. Lundstrom ajudou a financiar o serviço, enquanto os outros três ajudam a administrá-lo.
Fundado em 2003, o Pirate Bay viabiliza a troca de material protegido por direitos autorais, usando a tecnologia de torrent (em que partes do arquivo podem ser acessadas por outros internautas assim que são baixadas para o computador de cada usuário).
Entretanto, nenhum dos materiais é encontrado nos servidores do site, que tem 22 milhões de usuários no mundo, segundo seus administradores.
"O tribunal distrital de Estocolmo condenou hoje as quatro pessoas acusadas de estimular internautas a quebrarem direitos autorais", informou a corte, em comunicado. "Ao construir o site com boas ferramentas de buscas e a facilidade para 'upload' e armazenamento, os acusados incitam esses crimes".
"Ambiente Legal"
A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês), comemorou a decisão. "O julgamento sobre as ações do The Pirate Bay está relacionado à defesa dos direitos dos criadores, à confirmação da ilegalidade do serviço e à criação de um ambiente legal para serviços musicais que respeitam os direitos da comunidade criativa", afirmou o presidente do conselho da federação, John Kennedy, em nota.
Durante o processo, os acusados negaram serem culpados do crime, insistindo que sistemas de compartilhamento de arquivos podem ser usadas legal ou ilegalmente. Um de seus advogados, Per Samuelsson, argumentou que os serviços do The Pirate Bay "podem ser comparados a produzir carros que podem ser dirigidos a uma velocidade acima do permitido".
Outro advogado da defesa, Jonas Nilsson, insistiu que "os internautas que usam o Pirate Bay é que devem responder pelo material que possuem e os arquivos que compartilham".
Repressão
A polícia da Suécia empreendeu várias operações nos escritórios do The Pirate Bay e, em 2006, conseguiu derrubar temporariamente o site --o portal voltou ao ar pouco depois, com servidores distribuídos por outros países.
Entre as empresas que podem receber o dinheiro do The Pirate Bay estão Warner Bros, Sony Music Entertainment, EMI e Columbia Pictures.
[FONTE]
Eu não sou a favor da pirataria de forma deliberada e capenga, com perna de pau e bandeira preta. Se eu tiver uns 2 dvds piratas é muito. Mas também não compro dvd ou cd caro, sempre vou nos balaião de 10 conto e faço a festa. Ou então recorro a site de cd e dvd usado no exterior, fica muito mais em conta. Vejo séries no computador sim, mas não fico repassando material algum, e da mesma forma tenho Sky em casa, e vejo séries e filmes por lá também. Ver séries dubladas também não dá. O que não concordo, são os preços exorbitantes dos produtos. Queria dar um dvd pra minha namorada, da Marisa Monte, o novo show dela saiu num dvd simples, sem muitos extras, e sem firulas, e custava a facada de 54 Reais. Acabei dando um par meias mesmo. Queria ter as séries em minha prateleira, mas boa parte custa mais de 80 Reais, chegando a 140 Reais em alguns casos. Por que não prendem os donos das empresas fonograficas por assalto, né?
A prisão da turma do Pirate Bay só vem reforçar aquela idéia de que a internet precisa de uma regulamentação. Não pode ser esse oba oba todo também. Prova disso são as músicas que são vendidas pelo Uol, Terra e adjacencias. As pessoas compram música na internet. Acredite, se quiser.
A solução não é voltar no tempo e caçar as bruxas, e sim buscar o problema na raiz. Artistas recebem uma mixaria por cd vendido, coisa de centavos. Eles recebem mesmo pelos shows. Então se for pra musica dele chegar a um numero maior de pessoas, melhor pro artista.
Vamos ver aonde vai chegar essa novela com o Pirate Bay.
Os condenados --Fredrik Neij, Gottfrid Svartholm, Peter Sunde e Carl Lundstroem-- já haviam anunciado que vão recorrer da decisão e planejam levar o caso até a Suprema Corte da Suécia, se necessário. Lundstrom ajudou a financiar o serviço, enquanto os outros três ajudam a administrá-lo.
Fundado em 2003, o Pirate Bay viabiliza a troca de material protegido por direitos autorais, usando a tecnologia de torrent (em que partes do arquivo podem ser acessadas por outros internautas assim que são baixadas para o computador de cada usuário).
Entretanto, nenhum dos materiais é encontrado nos servidores do site, que tem 22 milhões de usuários no mundo, segundo seus administradores.
"O tribunal distrital de Estocolmo condenou hoje as quatro pessoas acusadas de estimular internautas a quebrarem direitos autorais", informou a corte, em comunicado. "Ao construir o site com boas ferramentas de buscas e a facilidade para 'upload' e armazenamento, os acusados incitam esses crimes".
"Ambiente Legal"
A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês), comemorou a decisão. "O julgamento sobre as ações do The Pirate Bay está relacionado à defesa dos direitos dos criadores, à confirmação da ilegalidade do serviço e à criação de um ambiente legal para serviços musicais que respeitam os direitos da comunidade criativa", afirmou o presidente do conselho da federação, John Kennedy, em nota.
Durante o processo, os acusados negaram serem culpados do crime, insistindo que sistemas de compartilhamento de arquivos podem ser usadas legal ou ilegalmente. Um de seus advogados, Per Samuelsson, argumentou que os serviços do The Pirate Bay "podem ser comparados a produzir carros que podem ser dirigidos a uma velocidade acima do permitido".
Outro advogado da defesa, Jonas Nilsson, insistiu que "os internautas que usam o Pirate Bay é que devem responder pelo material que possuem e os arquivos que compartilham".
Repressão
A polícia da Suécia empreendeu várias operações nos escritórios do The Pirate Bay e, em 2006, conseguiu derrubar temporariamente o site --o portal voltou ao ar pouco depois, com servidores distribuídos por outros países.
Entre as empresas que podem receber o dinheiro do The Pirate Bay estão Warner Bros, Sony Music Entertainment, EMI e Columbia Pictures.
[FONTE]
Eu não sou a favor da pirataria de forma deliberada e capenga, com perna de pau e bandeira preta. Se eu tiver uns 2 dvds piratas é muito. Mas também não compro dvd ou cd caro, sempre vou nos balaião de 10 conto e faço a festa. Ou então recorro a site de cd e dvd usado no exterior, fica muito mais em conta. Vejo séries no computador sim, mas não fico repassando material algum, e da mesma forma tenho Sky em casa, e vejo séries e filmes por lá também. Ver séries dubladas também não dá. O que não concordo, são os preços exorbitantes dos produtos. Queria dar um dvd pra minha namorada, da Marisa Monte, o novo show dela saiu num dvd simples, sem muitos extras, e sem firulas, e custava a facada de 54 Reais. Acabei dando um par meias mesmo. Queria ter as séries em minha prateleira, mas boa parte custa mais de 80 Reais, chegando a 140 Reais em alguns casos. Por que não prendem os donos das empresas fonograficas por assalto, né?
A prisão da turma do Pirate Bay só vem reforçar aquela idéia de que a internet precisa de uma regulamentação. Não pode ser esse oba oba todo também. Prova disso são as músicas que são vendidas pelo Uol, Terra e adjacencias. As pessoas compram música na internet. Acredite, se quiser.
A solução não é voltar no tempo e caçar as bruxas, e sim buscar o problema na raiz. Artistas recebem uma mixaria por cd vendido, coisa de centavos. Eles recebem mesmo pelos shows. Então se for pra musica dele chegar a um numero maior de pessoas, melhor pro artista.
Vamos ver aonde vai chegar essa novela com o Pirate Bay.
Categoria(s): Notícias
2 comentário(s):
- At 17 de abril de 2009 às 15:12 Shirley de Queiroz said...
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Não há solução fácil para o problema. A indústria fonográfica vai ter que evoluir. Ou então seria como pedir a prisão de quem fabrica facas, porque estaria incentivando os homicídios.
- At 17 de abril de 2009 às 17:47 Tijolo said...
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Mas tem o seguinte, na televisão, você pode gravar os programas, como faziamos em vhs,contanto que fosse pra ver em casa. Não poderia comercializar. A gente baixa, vê no computador, daí ou apaga ou grava num cd e empresta. Não que na internet deva ser assim, mas solução há,só que mexe no bolso dos ban-ban-ban.