A lista é interessante. Destes, eu só não assisti Réquiem, Cálice Sagrado (eu sei, eu sei... é vergonhoso admitir) e Sol Para Todos. Concordo com alguns, discordo de outros, e indicaria outros vários para entrar nesta lista. No momento, me ocorrem filmes de Danny Boyle (especificamente "Cova Rasa", "Trainspotting: Sem Limites" e "Extermínio"), de Guy Ritchie ("Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes" e "Snatch: Porcos e Diamantes"), dos irmãos Coen ("Ajuste Final", "Na Roda da Fortuna" e "Matadores de Velhinhas") e de Spike Jonze ("Quero Ser John Malkovich" e "Adaptação"), entre outros. No texto eu fiz uma adaptação pessoal das informações, não somente uma tradução literal.
Dividi a lista em três partes, porque senão o post ficava exageradamente grande. Nesta primeira, vão alguns filmes realizados nas décadas de 1960 e 1970. Manifestem suas opiniões nos comentários. Gostaria de saber o que se achou desta lista.
Psicose (Psycho, 1960, Dir.: Alfred Hitchcock)
Marion Crane, funcionária de um escritório em Phoenix, tem uma vida simplória. Ela e seu amante Sam pretendem ficar juntos, mas a falta de dinheiro é um obstáculo. Numa sexta-feira, seu patrão a confia uma quantia de 40.000 dólares, e ela vê aí uma oportunidade de realizar seus objetivos. Fugindo para a Califórnia, durante a noite ela se hospeda em um hotel de beira de estrada, propriedade de Norman Bates, um quieto rapaz que parece ser dominado pela mãe. Daí se desenrolam acontecimentos macabros neste que é um dos filmes de suspense mais idolatrados e copiados de toda a história do cinema. Mais uma obra prima do mestre Alfred Hitchcock.
O Sol É Para Todos (To Kill A Mockingbird, 1962, Dir.: Robert Mulligan)
Um clássico, baseado no romance ganhador do Pulitzer, descreve uma área rural no sul dos EUA durante o período da Depressão, onde duas crianças assistem seu pai, um homem de princícios, adotar uma postura contrária à intolerância.
Doutor Fantástico (Dr. Strangelove or: How I Learned To Stop Worrying and Love The Bomb, 1964, Dir.: Stanley Kubrick)
Eis que o presidente estadunidense Merkin Muffley (Peter Sellers) aparece no telefone vermelho com Moscou, dando uma embaraçosa notícia ao premier soviétido: "Alô, Dimitri... Estou bem... Agora, você sabe que sempre falamos sobre a possibilidade de alguma coisa de errado acontecer com a bomba... A bomda, Dimitri. A bomba de hidrogênio... Bem, o que aconteceu, hã, é que um de meus comandantes... Ele teve uma pequena idéia... E ele pôs em prática esta pequena idéia... Ele ordenou seus bombardeiros a atacar seu país." Em plena Guerra Fria, o grande Stanley Kubrick comanda esta comédia de humor negro sobre um iminente apocalipse nuclear entre as maiores potências da época, EUA e URSS. Crítica ácida aos regimes e sua paranóia, contando ainda com uma interpretação incomparável de Peter Sellers, este filme marcou época.
Monty Python: Em Busca do Cálice Sagrado (Monty Python and the Holy Grail, 1975, Dir.: Terry Gilliam)
Narra a história de Arthur, Rei dos Bretões, procurando por cavaleiros para seguí-lo até Camelot. Encontra Sir Galahad, o Puro; Sir Lancelot, o Bravo; o quieto Sir Bedevere; e Sir Robin, o Não-tão-quieto-mas-tão-bravo-como-Sir-Lancelot. Satírico como era de se esperar da trupe Monty Python. Passam pelas situações mais nonsense possíveis neste caminho, inclusive um pedido do próprio Deus para encontrarem o Santo Graal.
Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo’s Nest, 1975, Dir.: Milos Forman)
McMurphy (Jack Nicholson), um homem com acusações de crimes em seu nome, encontra-se novamente preso. Desta vez por abuso sexual, pois sua namorada mentiu a idade, sendo menor. Convencendo seus captores de que era desequilibrado mental, consegue transferência para a custódia psiquiátrica. Inicia-se então um período atribulado, onde sua resistência aos métodos de tratamento - bastante cruéis, muitas vezes - passa a influenciar outros internos, e a chamar pra si uma atenção especial, muitas vezes revertida em tratamento diferenciado. Neste caso, pra pior. Primeiro Oscar de Jack Nicholson num filme de Milos Forman, também ganhador da estatueta, numa obra que incitou bastante discussão na época, sobre os métodos de tratamento psiquiátricos.
[FONTE]
Dividi a lista em três partes, porque senão o post ficava exageradamente grande. Nesta primeira, vão alguns filmes realizados nas décadas de 1960 e 1970. Manifestem suas opiniões nos comentários. Gostaria de saber o que se achou desta lista.
Psicose (Psycho, 1960, Dir.: Alfred Hitchcock)
Marion Crane, funcionária de um escritório em Phoenix, tem uma vida simplória. Ela e seu amante Sam pretendem ficar juntos, mas a falta de dinheiro é um obstáculo. Numa sexta-feira, seu patrão a confia uma quantia de 40.000 dólares, e ela vê aí uma oportunidade de realizar seus objetivos. Fugindo para a Califórnia, durante a noite ela se hospeda em um hotel de beira de estrada, propriedade de Norman Bates, um quieto rapaz que parece ser dominado pela mãe. Daí se desenrolam acontecimentos macabros neste que é um dos filmes de suspense mais idolatrados e copiados de toda a história do cinema. Mais uma obra prima do mestre Alfred Hitchcock.
O Sol É Para Todos (To Kill A Mockingbird, 1962, Dir.: Robert Mulligan)
Um clássico, baseado no romance ganhador do Pulitzer, descreve uma área rural no sul dos EUA durante o período da Depressão, onde duas crianças assistem seu pai, um homem de princícios, adotar uma postura contrária à intolerância.
Doutor Fantástico (Dr. Strangelove or: How I Learned To Stop Worrying and Love The Bomb, 1964, Dir.: Stanley Kubrick)
Eis que o presidente estadunidense Merkin Muffley (Peter Sellers) aparece no telefone vermelho com Moscou, dando uma embaraçosa notícia ao premier soviétido: "Alô, Dimitri... Estou bem... Agora, você sabe que sempre falamos sobre a possibilidade de alguma coisa de errado acontecer com a bomba... A bomda, Dimitri. A bomba de hidrogênio... Bem, o que aconteceu, hã, é que um de meus comandantes... Ele teve uma pequena idéia... E ele pôs em prática esta pequena idéia... Ele ordenou seus bombardeiros a atacar seu país." Em plena Guerra Fria, o grande Stanley Kubrick comanda esta comédia de humor negro sobre um iminente apocalipse nuclear entre as maiores potências da época, EUA e URSS. Crítica ácida aos regimes e sua paranóia, contando ainda com uma interpretação incomparável de Peter Sellers, este filme marcou época.
Monty Python: Em Busca do Cálice Sagrado (Monty Python and the Holy Grail, 1975, Dir.: Terry Gilliam)
Narra a história de Arthur, Rei dos Bretões, procurando por cavaleiros para seguí-lo até Camelot. Encontra Sir Galahad, o Puro; Sir Lancelot, o Bravo; o quieto Sir Bedevere; e Sir Robin, o Não-tão-quieto-mas-tão-bravo-como-Sir-Lancelot. Satírico como era de se esperar da trupe Monty Python. Passam pelas situações mais nonsense possíveis neste caminho, inclusive um pedido do próprio Deus para encontrarem o Santo Graal.
Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo’s Nest, 1975, Dir.: Milos Forman)
McMurphy (Jack Nicholson), um homem com acusações de crimes em seu nome, encontra-se novamente preso. Desta vez por abuso sexual, pois sua namorada mentiu a idade, sendo menor. Convencendo seus captores de que era desequilibrado mental, consegue transferência para a custódia psiquiátrica. Inicia-se então um período atribulado, onde sua resistência aos métodos de tratamento - bastante cruéis, muitas vezes - passa a influenciar outros internos, e a chamar pra si uma atenção especial, muitas vezes revertida em tratamento diferenciado. Neste caso, pra pior. Primeiro Oscar de Jack Nicholson num filme de Milos Forman, também ganhador da estatueta, numa obra que incitou bastante discussão na época, sobre os métodos de tratamento psiquiátricos.
[FONTE]
Categoria(s): Cinefilia