Eu adoro fazer fotos.
O click acaba sendo a forma de trazer para apenas um frame um recorte da vida real.
Prefiro as fotos espontâneas. Aquelas que as pessoas fazem muita pose não é comigo, sai artificial demais, não tem a mesma graça de um momento peculiar.
‘Cada flash é mergulho!’, não é assim que dizem? Na verdade, eu nunca entendi bem essa expressão.
Mas cada flash pode ser um mergulho. Um mergulho no vazio.
Só um click consegue recortar a realidade e estampar um rosto com um desespero tão contido como este. Deve ter pensado ali “puts... agora fudeu!”
Essa foto me lembrou eu descendo uma ladeirona cavala em cima de uma patinete. O fim da jornada foi marcada em minha pele. Crianças não tem senso de perigo. assim que é bom.
Categoria(s): Falta Do Que Fazer