O Poder De Um Boato

Sabem aquela brincadeira do "telefone sem fio"? Não, não é aquela de dar uma tapona no ouvido do colega. É aquela em que uma frase é dita no ouvido da primeira pessoa, e ela sussurra no ouvido do próximo, e assim sucessivamente. Ao final, o último a escutar a frase a repete, e daí se verifica que atrocidade cometeram durante o percurso, alterando o significado original.

Eu não me lembro de ter brincado disso. Mas me lembro de uma historinha de Chico Bento, onde a Professora Marocas diz a frase "Assutadora é a baleia branca, senhora do oceano, da pradaria azulada", e o último a escutar, e responsável por repetir é Chico, que acaba dizendo, chocado, "A 'fessora' é feia e manca, e namora 'Seu' Germano, da padaria 'A Danada'". Pro pobre acaba sobrando um castigo - ficar sentado num banquinho no canto da sala, de costas - esbravejando "Brincadeira besta, sô!".

Pois é mais ou menos assim que se prolifera um boato.



O último a escutar sempre pega a pior parte.

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