As histórias do famoso detetive inglês Sherlock Holmes povoam a imaginação de todos aqueles que gostam de mistérios, ação e situações cheias de informações desencontradas, mas solucionadas com maestria por alguém inteligente o suficiente para unir todas as arestas dispersas. Todo garoto gosta deste tipo de história. Quando o personagem principal é alguém da idade dele, fica melhor ainda. Este é o grande charme de "O Enigma da Pirâmide".

Sofrendo da Síndrome dos Títulos Ridículos, um mal bastante comum aqui no Brasil, "O Enigma da Pirâmide" (Young Sherlock Holmes, 1985), cuja tradução literal seria "O Jovem Sherlock Holmes", algo que na minha opinião atrairia bem mais os espectadores, que pelo menos alguma vez devem ter ouvido falar do personagem, do que simplesmente citar um dos elementos presentes na trama. Isso dá ainda mais força ao argumento do espectador 'Homer Simpson' proposto pelo jornalista global William Bonner. Mas enfim.

Dirigido pelo excelente Barry Levinson (que três anos mais tarde ganharia o Oscar pela direção de Rain Man), conta a história que se passa na juventude do detetive, interpretado por Nicholas Rowe, enquanto ainda era estudante, e mostra o momento em que conhece Watson (Alan Cox), seu eterno parceiro. Uma série de acontecimentos estranhos, inclusive a morte de várias pessoas, jovens moças e senhores importantes da sociedade, chama a atenção de Sherlock, que se envolve na tentativa de solucioná-lo, envolvendo-o ainda mais quando uma das vítimas é o velho tio de Elizabeth (Sophie Ward), seu interesse amoroso. Várias descobertas vão tornando a situação ainda mais intrigante e urgente, tendo seu desfecho em um suntuoso cenário, onde são realizados antigos rituais.

Um filme muito bem produzido, repleto de fantasia e ação. Prato cheio pra expectadores de todas as idades. Mesmo o desfecho melancólico soa real, e nosso conhecimento sobre a lenda que o protagonista se torna no futuro, nos incentiva ainda mais a procurar outras várias histórias deste incrível personagem. Clássico eterno.

Abaixo um trecho do filme, especificamente o momento em que Sherlock e Watson se conhecem, e o jovem detetive demonstra toda sua perspicácia, traçando toda uma descrição sobre o amigo com apenas alguns segundos de observação.



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