Há algum tempo eu me deparei com uma dúvida bem evidente, mas que nunca tinha me ocorrido. Como gosto de Cinema, acostumei-me a me referir a ele como Sétima Arte, e assim também o fazem muitas outras pessoas. Mas quais seriam as outras seis artes anteriores?

Não conseguir recuperar o link onde li, mas se tratava de um artigo de um professor da Escola de Artes da USP, e esclarecia, sob a ótica de algumas das mais referenciadas bibliografias, que não são somente sete artes, mas ONZE! Seriam elas: Música (os rituais de acasalamento dos humanos primitivos já eram resolvidos assim), Dança (mais ou menos o mesmo do anterior), Plástica Bidimensional (pinturas rupestres), Plástica Tridimensional (esculturas), Literatura (quando se dominou a escrita), Teatro (associando a escrita à interpretação), Cinema (registrando a interpretação), Fotografia (registrando momentos singulares estáticos), Quadrinhos (uma mescla de Plástica Bidimensional e Literatura), Vídeo-jogos (uma mescla de Quadrinhos e Cinema) e Realidade Virtual (Uma mescla de Vídeo-jogos com Teatro). Observem que a ordenação obedece a própria evolução da espécia humana.

A Fotografia está após o Cinema porque, segundo a fonte, foi tratada como Arte depois do cinema. Quando surgiu o Cinema, desde sempre tratado como Arte, a fotografia ainda não possuía tal status. Depois a coisa mudou, e a lista cresceu com sua entrada. Mas divaguei um bocado pra falar sobre esse cara aqui, que associou duas coisas que gosto muito: fotografia e tiro esportivo. E saiu bacana pra caramba. Curtam aí.

"Fotógrafo captura explosão colorida de tiros contra objetos

Uma série de imagens colhidas pelo fotógrafo Alan Sailer retrata o exato momento em que um projétil acerta objetos como um vaso cheio de tinta vermelha, frutas suculentas e bolas da água, revelando uma explosão de formas e cores.

O artista fez pequenos ajustes no flash e no obturador de sua câmera fotográfica Nikon D40 para capturar o efeito provocado pelos tiros disparados por ele a partir de um rifle de ar comprimido.

Sailer explica que diminuiu o tempo de exposição do flash de um milésimo de segundo para um milionésimo para que fosse possível capturar a imagem em câmera lenta.

'A preparação é muito estressante', diz ele. 'Leva muito tempo para posicionar o objeto e programar a câmera. Um segundo depois acabou. Se você tem a foto, maravilhoso. Do contrário, o que resta é a bagunça para limpar'.

As fotos incluem a explosão de cores provocada por um paintball e o momento em que o projétil calibre 177 perfura um enfeite de Natal cheio de balas. Em uma outra imagem, a munição atravessa um morango, revelando seus sucos, mas preservando o centro da fruta."

[FONTE]

Alan Sailer diz que esta é uma de suas fotos preferidas. 'Adoro o barulho de vidro quebrando', diz ele.


O projétil acerta os objetos a uma velocidade de 152 m/s. O fotógrafo americano usou sua garagem como estúdio.


O fotógrafo diz ter adorado o efeito provocado nesta imagem. "O legal foi que a gelatina segurou os pedaços da bola após o tiro".


Alan Sailer conta que repetiu esta foto três vezes. O projétil atravessa o morango preservando o centro da fruta.


Na imagem considerada a 'mais impressionante', a bala é partida ao meio quando atravessa a gilete.


Alan Sailer retrata o exato momento em que um projétil acerta objetos. Na imagem, a explosão de um enfeite de Natal cheio de balas.


O tiro na paintball revela uma explosão de cores. Sailer precisou aumentar a velocidade do flash para fazer o registro em câmera lenta.