Sanduíche-iche

Pai britânico inventa 'sanduíches-esculturas' para fazer filho comer melhor


Um crocodilo com escamas de pepino, deitado em folhas verdes e frango é uma das criações de Mark Northeast (Fotos: Mark Northeast/www.funkylunch.com)

Um pai de família britânico está transformando em negócio o que começou como uma brincadeira para tentar fazer um de seus filhos comer melhor.

Mark Northeast, um webdesigner de 36 anos, percebeu que seu filho de 4 anos "devorava" sem problemas legumes, verduras e carnes se eles viessem servidos em sanduíches em forma de animais ou personagens de desenhos animados.


O britânico decidiu criar animais e outras figuras para incentivar seu filho de 4 anos a comer melhor. Segundo ele, a ideia funcionou

"Meus amigos então começaram a me incentivar a transformar a ideia em uma ferramenta para ajudar pais e filhos a se divertir na hora de comer e a experimentar mais ingredientes diferentes", disse ele à BBC Brasil.

Nesta semana, ele aceitou uma proposta para publicar um livro com suas criações, e pretende estender sua marca, Funky Lunch, a produtos como lancheiras e aventais.


Incentivado pelos amigos, Northeast agora tem um site e deve publicar um livro com seus sanduíches divertidos. Ele também espera aumentar a marca Funky Lunch

"Também pretendo começar a trabalhar em criações que incentivem um café da manhã e um jantar mais divertidos", contou.


Mas ele espera que todos usem suas ideias como inspiração para tornar as refeições mais alegres e saudáveis

Crianças 'enjoadas'

Para Northeast, ter de inventar comidas para agradar as crianças não deve fazer com que elas fiquem cada vez mais "enjoadas" para comer.


Para Northeast, transformar a comida em brincadeira não deve incentivar as crianças a ficarem mais 'enjoadas'

"A prova é que funcionou com meu filho. Ele hoje come tomate, por exemplo, que era algo que ele não comia", afirmou.

Ele reconhece que nem sempre os pais têm tempo e paciência para "inventar".

"Mas espero que eles possam se inspirar no meu trabalho e usar a ideia de maneira positiva para garantir que as crianças façam refeições variadas e saudáveis", disse.


O webdesigner de 36 anos reconhece que muitos pais não têm tempo nem paciência para inventar na cozinha

[FONTE]

Eu quando era guri não tinha essa coisa de chatisse, eu comia de tudo. Quando era menor, Ziu, minha babá, me dava comida na boca. Fiquei nesse costume por um tempo. Mas qualquer coisa que ia no prato,eu comia. Hoje em dia, essa bobagem do politicamente correto,que não pode dar umas palmadas em filho, estraga tudo. Tenho uma prima que tem uma filhinha que já parou no hospital algumas vezes por não se alimentar direito. Ela só toma leite e olhe lá. Quando ela fica lá em casa, eu não me agüento olhar pra ela mexendo na comida como se fosse algo radioativo, mortal. A filha não é minha, não posso fazer nada. Mas essa idéia de brincar com a comida é bem bacana. Você não engana a criança, não tem desespero e nem chorôrô. O lance é ter imaginação e boa dose de coordenação motora para fazer essas artes.

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