Acho que o maior combustível para feitos atléticos extraordinários não é a motivação, competição ou a premiação, e sim o medo. Eu já vi um cara de 1,60m dar passadas deste mesmo comprimento e pular um muro de cerca de 3m, sem quase precisar tocá-lo. Eu que estava em cima deste mesmo muro, com a camisa dobrada como uma sacola, cheia de maçãs, frutos de uma apropriação um tanto quanto indevida no quintal da casa vizinha, que estava desocupada, e que naquele momento era visitada por interessados no aluguel. De tão maravilhado com a peripécia, quase que esqueci de descer dali também. Enquanto isso minha mãe gargalhava ao ver a cena.

Tínhamos os dois 14 ou 15 anos. Este tipo de coisa pra garotos da cidade não é tão comum, logo foi marcante. Já de bicho nunca precisei correr, ainda bem.


O interessante é a linguinha pra fora, pelo esforço. Dos dois.

1 comentário(s):

At 27 de junho de 2008 às 21:19 Shirley de Queiroz said...

Fotógrafo corajoso esse...

 

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