Leia a parte 1 do capítulo I AQUI e a parte 2 do capítulo I, AQUI. O post anterior, Interlúdio você rever clicando AQUI. O capitulo II é só clicar AQUI. O capitulo 3 é AQUI. E o 4º AQUI. E também o interlúdio 2 AQUI. Capítulo V é AQUI.

Capítulo VI

Parte 1

Um novo modo de fazer filmes ou modo nenhum?

A partir de meados dos anos 1950, na França foi ganhando forma e volume uma reação ao cinema até então praticado. Segundo o próprio François Truffaut, efígie da renovação conhecida como Nouvelle Vague, o cinema francês tinha um grande vício literário. Ttruffaut reconhecia e admirava os grandes diretores franceses de então, como Jean Renoir, mas tinha grande restrição ao cinema médio, feito na França, ainda pouco maduro em termos cinematográficos, em grande parte apoiado em fracas adaptações de romances de sucesso.

Fora da França, nos EUA o cinema ainda seguia padrões mais ou menos preestabelecidos; os filmes eram divididos em gêneros: western, comédia, melodrama, comédia-romântica, musical, noir (policial), aventura... A partir do pós-guerra, com já dito em outro capítulo, o cinema começou a ampliar seu leque de opções, aos poucos foram surgindo cineastas com outras visões e o cinema foi gradativamente passando a ser visto como mais uma forma de arte. Embora tenha ocorrido em outro país, depois do surgimento do Neo-realismo italiano, tendo o universo macro como referência, é de se julgar natural que surgissem outros movimentos estéticos, que culminariam com a abolição de qualquer amarra estética à construção fílmica.

E isso foi justamente o que aconteceu na França, ao final dos anos 1950, a partir de filmes como Acossado (À Bout de Souffle, 1959), de Jean-Luc Godard, escrito por ele e François Truffaut, que marcou a estréia de, provavelmente, os dois nomes mais conhecidos da Nouvelle Vague, a "nova onda" do cinema. O próprio Truffaut estrearia atrás da câmera no mesmo ano em Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups). Outros filmes de destaque desta época de efeverscência são Hiroshima, Mon Amour, também de 1959, de Alain Renais, O Ano Passado em Marienbad (L'Anné Dernière à Marienbad, 1961), também de Resnais. Outros nomes de destaque desse movimento são Claude Chabrol, Eric Rohmer e Jacques Rivette. Não se pode deixar de destacar ainda outras obras de Godard - O Desprezo (Le Mépris, 1963), Uma Mulher é Uma Mulher (Une Femme est Une Femme, 1961), O Demônio das Onze Horas (Pierrot, Le Fou, 1965) - e de Truffaut - Jules et Jim (1962), A Sereia do Missisipi (La Sirène du Mississipi, 1969), A Noite Americana (La Nuit Américaine, 1973).

Ainda esta semana a continuação deste capítulo VI.

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